Eu posso escutar o grito que vem do Gueto, O povo sendo perseguido por ter nascido negro Enxergo o medo, no olhar do ser humano, enquanto eles botam o pano pra tentar cobrir o corpos dos Santos Ao longo da história tentaram a extinção, de uma raça que lutou pra for fim na escravidão Vejo o mundo comrrompido incitar o ódio, A violência é tanta que corre contra o relógio O preconceito não faz sentido, é Genocídio, intolerância zero que é o primeiro a puxar o gatilho O mundo assisti de pé corpos se rastejando, tentaram silenciar os gritos ao longo dos anos O povo com esperança de independência, Pele escura que símboliza a luta e a resistência O sangue derramado pela igualdade, as cicatrizes na pele na corrida da liberdade Vejo a carnificina de um mundo perdido, mataram o Jovem estudante por ter sido confundido Não entendo por que a cor da pele pode ti matar, primeiro eles atiram pra depois vim ti perguntar Podia ser meu filho no rastro da Bala, sendo perseguido por não ter a pele clara, verdade amarga Podia ser minha filha sendo esculhada pela classe alta dizendo pra ela voltar pra África A paz mundial está cada vez mais distante, vejo meus irmãos se afogando no banho de sangue O Silêncio impera, cheiro forte de velas, o reflexo por eles terem começado essa guerra O nego ja nasci no meio do conflito, desde menor nego aprende conviver com o Racismo Minha cor é meu guia Como um talismã, da janela do busão vejo a face da ku klux klan Camafludo no meio da multidão, Pregando difamação, Dizendo que todo o preto é ladrão O nego caminha na rua sem perder sua fé, pra não ser o próximo a tomar um tiro no pé A bala na cara é Tarja Preta, mais impossível de conseguir tampar o sol peneira O grito que vem do gueto pede direitos iguais, o mundo ta longe de ganhar um prêmio nobel da paz Infelizmente o nosso mundo tá virado, vejo o futuro sombrio se repetindo ao passado, é fato De menor sofre pressão na escola, sendo humilhado calado Carrega o peso nas suas costas