Caralho, meu mano tá osso todo dia um novo imposto no combustível, no perecível me levam pro fundo do poço e ainda se acha o bom moço pega a polpa e só deixa o caroço taxa o salário, me faz de otário se reclamo sou eu o escroto é obra do capiroto não consigo sair do sufoco tudo financiado e sobretaxado tem taxa até pra tá morto voltei para o neanderthal tô até achando normal Sempre a mesma missão, fugir do leão rotina do Reino Animal Tiram do faturamento imposto sobre rendimento IR e poupança, enchendo a pança ao custo do meu próprio sustento Promessas jogadas ao vento Grana para o estamento Buraco sem fundo, engole o mundo imunes do constrangimento Não tem qualquer discernimento ganância causa sofrimento a fome e miséria, corroe essa terra impede nosso crescimento continuo no mesmo argumento trazendo o conhecimento da vida do pobre, tu as vezes descobre que ainda tem sentimento No pleito vê se me erra Entrei no meu modo de guerra enquanto extorquia, voltei pra anarquia não me curvo aos donos da terra Se faz de figura paterna me oponho e coisa se acerra impõe opressão, 7 palmos do chão é assim que a vida se encerra Quem pensa e fala se ferra ou consente com o fio terra mas meu compromisso é não ser submisso não quero viver na caverna O povo as vezes hiberna criando a mente subalterna síndrome de Estocolmo, é o epissomo da nossa cisterna de merda