ando rápido pelo corredor sem correr, pra não ouvirem minha dor já não tenho mais medo do capeta perdi o medo quando subi naquela mureta se esta apático é aldol com fenergam se está euforico é aldol com midazolam fugindo do álcool pra não voltar pra solitária tão me achando com cara de otária sem saber quantas vezes eu já sofri calada, várias é cada loco em uma esquina tem aqueles que querem se afogar na piscina e pra quem não manja de psicologia, é uma patologia em toda quina todo mundo despido de seus valores vidrado em favores farmacêuticos cuidado apenas pro seu pensamento não virar maieutico, uma vez no buraco da fé nunca mais vai saber o que é e o que não é batendo cabeça mas não é heavy metal furando a pele com qualquer metal, então quando não ta bem se joga no chão, clamando a Deus por uma salvação uma com a toalha tenta se enforcar, as outras todas com o terço na mão a força é a egregora que vai contra o sistema do grande irmão mais da metade com metade do estômago e no amago uma fome desumana chamam isso de transferência de compulsão, quando a falta é maior do que se tem no coração acordar com um peso no peito, é o diabo sentado dentro do meu leito gatos me lanham e os arranhões não deixam marca externa sou só mais uma interna com problema de adicção. me mandam dormir denovo mas passo a noite acordada, pelo cão não quero mais ser abusada tenho medo de abrir os olhos e ele estar lá, tenho medo de não poder mais fechar abro e fecho os armários pra ver se a droga anda a me espreitar. dentro do labirinto já não consigo mais me encontrar. sem saída, a não ser que paguem pra te tirar corrupção é o lema dessa associação vão te dizer que está muito doente e é isso não vão fazer nada quando estiver realmente em risco rabisco constantemente pra ter certeza da onde esta minha mente, se ainda estou sóbria ou se ja me deixaram demente. discrente do que possa me curar, sou um caso perdido e me escondo pra não me achar saí e agora, como faço pra me recuperar?